terça-feira, novembro 28, 2006

Protocolos úteis da sociedade - parte I

Ao contrário do que o outro enlatado tenta transparecer, existem protocolos muito úteis à sociedade (há mesmo quem chame a isto educação).

Ceder passagem às senhoras

Este é dos protocolos mais úteis na sociedade. Além de darmos boa impressão, pois todas as senhoras pensam que os homens fazem isto por boa educação, tem também as suas vantagens.
Por exemplo, se estiver a utilizar o elevador para se dirigir ao escritório logo pela manhã, e no elevador estiver uma senhora, entra-se cumprimenta-se e faz-se uma apreciação global do espécime. Todo o resto do tempo que dura a curta viagem fica-se com aquele olhar no vazio, onde se evita que os olhares se cruzem (tal como no metro). No entanto se o espécime foi abençoado pela evolução, começa a notar-se uma certa agitação no ar, especialmente se houver mais machos a partilhar os mesmos 3m². O ponto alto desta viagem está a aproximar-se! O elevador pára no piso onde temos de sair e reparamos que a fêmea se está a preparar para ir largar as feromonas para o seu local de trabalho. Aqui entra o protocolo. Cede-se a passagem a fêmea, quando ela passa por nós olha-se de um plano picado (onde todas as curvas ficam realçadas). O protocolo só termina quando abandonamos o elevador ao mesmo tempo que o burburinho dos outros machos começa!

O que eu gosto das segundas-feiras!

segunda-feira, novembro 27, 2006

Bom português

Como se diz?

«Tu não comestes tudo»
ou
«Vós não comesteis tudo»
ou ainda
«A gente não comemos tudo» ?

Outras traduções...

Acho que também é aceitável traduzir o inglês "More power" para "Mais de força".

Exemplo:
"The train needs more power."
"O comboio tem de ir mais de força."

Traduções

Só mesmo no Brasil é que se lembravam de usar a expressão "Conexão de Força" para traduzir do inglês "Power Connection".

Sim, estou a ser deveras injusto. Talvez na França também fossem capazes de inventar qualquer coisa do género.

Protocolos inúteis da sociedade - parte II

Outro protocolo que me faz bastante espécie é aquele da prova do vinho nos restaurantes finos (ou pseudo-finos!). Um gajo pede um vinho, qualquer que ele seja, é indiferente, e lá vem o empregado, abre a garrafa, às vezes com uma certa falta de jeito, verte dois dedos de vinho no copo e ali fica, com a garrafa na mão, em pé, junto à mesa, a contar os segundos que passam entre ele acabar de sujar o copo e eu levá-lo à boca.
Claro que uma pessoa sente que tem de fazer a sua parte, provar o raio do vinho e dizer: "Que belo vinho!! Nham, nham!!". Depois o empregado acaba de encher o copo e, finalmente, vai à sua vida.

Sugestões para uma próxima vez:
- fingir que não se percebe nada de protocolos da sociedade e deixar o empregado à espera eternamente (ou até ele começar a tossir para chamar a atenção);
- provar o vinho, mas exigir uma pia de metal não alcalino, com exactamente 8 cm de profundidade e 19 cm de diâmetro, para cuspir a amostra;
- igual à anterior, mas explicar o que pretendemos já com o vinho na boca;
- cuspir o vinho para o chão (ou para os pés do empregado) gritando: «Quer me envenenar ou quê, catano?! Traga-me já o livro de reclamações!!»;
- bochechar e gargarejar durante 5 minutos, antes de anunciar o veredicto;
- fazer o empregado abrir a garrafa, provar, torcer o nariz e dizer: «Pensando bem, se calhar vou antes querer um leitinho morno».

Vá...toca lá a animar os vossos jantares com uma destas sugestões!

P.S.: para os mais radicais, experimentem pedir uma mousse de manga para sobremesa e façam como na penúltima sugestão, mas de preferência com a boca bem cheia!

sexta-feira, novembro 24, 2006

Desintoxicação

Depois deste post vou entrar oficialmente em fase de desintoxicação.



The National Anthem - Radiohead

quinta-feira, novembro 23, 2006

Youtubice

Depois de ler quais os sintomas da febre youtubóide, penso que também sofro de youtubice.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Protocolos inúteis da sociedade

Há coisas na vida que alguém um dia se lembrou de inventar, pegaram e tornaram-se protocolos a seguir religiosamente. Coisas simples, que não custam nada, mas também não servem para nada!
Senão vejamos:

- no barbeiro, no final de cortado o cabelo, aparadas as pontas rebeldes atrás das orelhas e feita a barba à nuca, o Sr.Chico, que só tem 7 dedos ao todo, pega num espelho que tem lá pendurado na parede e mostra-me o reflexo da parte de trás do meu pescoço. Primeiro do lado direito, depois do esquerdo, faz-me ver que o trabalho está pronto. Claro que faz os possíveis para não mostrar aquela parte da nuca que está a arder como o catano das arranhadelas da navalha ou aquela outra parte que chegou mesmo a sangrar.

Mas para quê?! Qual é o objectivo? Eu limito a fazer um "Hmmm hmmm" ou dizer "Tá óptimo, sim senhor". Penso que é esse o meu papel! É a minha parte do protocolo! Ele mostra-me a nuca, como que a estender a mão para um "bacalhau" e eu digo "Sim, senhor" como que a estender a minha para lha apertar, num cumprimento cordial. E é isto todas as vezes que vou ao barbeiro...

A única vez que um barbeiro violou o protocolo e não me mostrou a traseira da cabeça foi em Aljezur. Um barbeiro com mais de 70 anos, fez o favor de me "aparar" o cabelo da nuca quase até ao nível do cocuruto. Coincidência?! Talvez fosse, porque o senhor estava com cara de quem ia morrer brevemente e não tinha tempo a perder com protocolos inúteis. Para terem uma ideia da antiguidade do senhor, digamos que a "máquina" de cortar cabelo que ele possuía no estabelecimento ainda não era sequer eléctrica!!

Alargamento

Às vezes dou por mim a perguntar: "E na Coina? Será que já terminaram as obras de alargamento na Coina?!"

terça-feira, novembro 21, 2006

De Espanha nem bom vento..

Afinal em Espanha a música não se limita a castanholas, flamengo e ao Júlio Iglésias, também há gente que faz música decente, e friso o decente porque afinal de contas estamos a falar de espanhóis ..



A pedido de várias famílias o video foi substituído.

Mais informo que a música se chama "Ciudadano A" de um senhor chamado Ivan Ferreiro.

Sempre na mesma

É com uma pontinha de inveja que verifico que o tempo não passa pelo Ambrósio. Sempre na mesma, aquele homem, ano após ano, após ano...
Ao Capitão Iglo lá lhe deram a reforma e foi substituído no comando do veleiro dos douradinhos ao fim de 15 anos no cumprimento do dever. Agora o Ambrósio, já deve andar a servir bombons à patroa há mais de 20...e continua sempre com o mesmo aspecto. Haja saúde!!

domingo, novembro 19, 2006

Cumulo da preguiça

O cumulo da preguiça é falar pelo msn com uma pessoa que está a menos de 5 metros de ti!

quarta-feira, novembro 15, 2006

O que realmente importava saber

Hoje vi no Jornal da Noite da SIC uma mulher com 213Kg que tinha acabado de dar à luz uma criança saudável, após uma gravidez de risco. A jornalista pergunta à senhora como é que ela conseguirá tomar conta dele sozinha.

Eu queria mesmo era que a jornalista perguntasse as questões que, com certeza, pairavam na cabeça de toda a gente naquele momento: "Fazer-lhe um filho??!? Mas quem foi capaz?!?! E como?!?! Dasssssss"

Associações de ideias

No último Sábado deu o The Green Mile, esse belo filme! Longo...mas bom! Vi apenas um pequeno excerto, suficiente para me relembrar a primeira vez que o vi. Nesse pequeno excerto, os guardas prisionais estavam prontos para executar o Índio. Sentaram-no, depois de lhe raparem o cabelo no alto da cabeça, meteram-lhe a esponjinha molhada na careca, meteram-lhe o "capacete" e mandaram iniciar a última fase: a fase do choque que iria electrocutar o condenado.
O Índio estrebucha durante uns segundos. Mandam parar a descarga eléctrica. Há um médico que se chega ao Índio e lhe escuta o coração com um estetoscópio. O coração ainda dá sinal. "Again", diz o guarda. Mais uma descarga percorre o corpo do Índio, deixando-o bem morto desta vez.

E é neste último parágrafo que quero pegar para vos contar a minha associação de ideias:
ontem, depois de realizar uma pequena escultura em barro moldável sobre porcelana branca, despejei o autoclismo e senti-me precisamente como o guarda prisional que observa o condenado a cumprir a sua pena. Primeira descarga. O olhar prega-se no fundo do fosso, enquanto as águas se agitam, turbulentas. A expectativa aumenta, à medida que o fluxo de água diminui. Pára a descarga! Depois senti-me o médico com o estetoscópio, mas eu apenas usei a vista. Abanei a cabeça negativamente. Depressa retomei o papel do guarda prisional e gritei: "Again!". Mudei de novo de papel, agora sou o guarda prisional que, mais uma vez, acciona o mecanismo de descarga. Pimba! Toma lá mais 10.000 mililitros de água!
O condenado foi-se... baixo-lhe a tampa do caixão, lavo as mãos e vou chorar baixinho para o meu quarto, quase arrependido da crueldade diária que sou obrigado a cumprir. Está bem que é merda...mas é nossa!!

sábado, novembro 11, 2006

Oh, meu deus!!

Onde é que este mundo vai parar, quando até a Leopoldina do Continente, em vez de aparecer com neve e duendes (ou qualquer coisa mais natalícia), me leva as criancinhas para uma ilha no Hawaii, com sol, areia e palmeiras?!?!

Controlo de velocidade

Aqui está uma maneira simples, imaginativa e muito eficaz para reduzir a velocidade de circulação nas estradas portuguesas.



Claro que isto poderá ter side effects se os condutores começarem a acelerar até ao próximo controlo de velocidade.

quarta-feira, novembro 08, 2006

A dança do atum

O que eu gostava de ver um atum a dançar tango!


pizza con huevos



Uma especialidade dos nuestros hermanos.

terça-feira, novembro 07, 2006

Grandes Portugueses

Qual destes dois portugueses merece ser distinguido com um prémio? Qual deles é digno de figurar na galeria de portugueses mais ilustres? A decisão não é fácil. O seu voto é importante. Veja os vídeos e vote no seu favorito.

Português A

Português B

Qual deles o maior?!

domingo, novembro 05, 2006

sábado, novembro 04, 2006

Como o humor era belo

Oh Bastos, que me dizes a uma reboladela pelo infinito de cada um de nós?

Não é possível!

Acham normal que a Rosa Veloso já seja correspondente da RTP em Espanha há tanto tempo e ainda não tenha aquele sotaque à Paulo Futre?!

Como o cinema era belo

Para os mais distraídos a Gulbenkian está a comemorar os seus 50 anos de existência com um ciclo de cinema.