Mas que fotos seriam? E de que figuras jeitosas estaria a minha mãe a falar? «Estavas a beber de uma máquina de cerveja», disse ela. E lá me caiu a ficha: não só havia fotos, como eu as tinha tentado esconder! Mas a verdade é como a "barriga de cerveja": pode-se disfarçar com roupas largas, mas mais tarde ou mais cedo as pessoas vão vê-la na praia ou assim!
Fui rever as fotos...e não eram bonitas!! Fotos de um tempo que não se repete. Um tempo em que não pesava mais de 60Kg e em que não lamentava as figuras tristes que me contavam no dia seguinte que tinha feito. Fotos em que me lembro de haver gente que me incentivava e gente que gritava receosa "Tirem-no dali que ele vai mandar a barraca abaixo!". Pobres coitados: eles não percebiam o que se estava realmente a passar. A Besta é maior que toda a compreensão. Se Deus e o Demónio se encontrassem para jogar à bola, o número d'A Besta seria o estádio!!
A Besta em preparação. Um grande bem haja a todos os que me apoiaram naquele dia. Vejo ali caras conhecidas. Uma homenagem especial ao meu mestre de bestialidades. Zé da Tchiba, tu sabes que é de ti que falo!